Mesmo com a data base vencendo em fevereiro, os donos de escolas formalizaram uma proposta para a Convenção Coletiva de Trabalho deste ano, apenas no dia 29 de maio.
Surpreendentemente, a proposta nada acresce aos nossos direitos, pelo contrário, define a extinção de todos eles.
De acordo com a proposta patronal:
– a Hora Atividade que hoje é de 12%, seria reduzida para 8% para os professores contratados por mês;
– a jornada poderia ser fixada para além das horas-aulas em sala;
– as atividades do professor não seriam mais as realizadas em sala de aula, ou seja, o professor poderia ser contratado para fazer atividades para o qual hoje não está obrigado (atendimentos de pais, seminários internos, reuniões de planejamento, passeios com alunos, hora cívica, aulas de recuperação, etc., enfim, todas aquelas atividades prevista na cláusula “Atividades Extraclasse” que hoje são pagas como extras).
– a hora aula não seria mais de 50 minutos, já que o professor poderia realizar outras atividades após a aula em sala;
– implantação do malfadado “banco de horas”;
– as atividades extraclasses não serão mais pagas como extras;
– concessão de férias em dois períodos, ou seja, o professor a acaba perdendo um dos recessos escolares que hoje ele tem, pois, um desses períodos poderá ser considerado férias.
– querem excluir o período de recesso remunerado do professor de idiomas;
– reposição salarial de 4,69%, referente apenas à inflação do período.
No último ano os patrões relutaram para pagar a inflação alegando que a situação econômica do país estava muito complicada, mas não relutaram em aumentar as mensalidades das escolas. O reajuste das mensalidades foi apenas o referente à inflação? …
Assembleia Geral Extraordinária:
08/07 – 15h.
Rua Piquiri nº 698
VAMOS A LUTA!
CARTILHA MPT PRÁTICAS ANTISSINDICAIS
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